O que � ser Resiliente?

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O QUE É SER RESILIENE?

Já se ouve muito este termo, porem muitos poucos sabem o significado, sua origem e como é aplicado, então para ajudar estas pessoas e até mesmo as organizações vamos dar uma volta no passado. O termo tem sua origem no latim no verbo Relisire, ou seja, “saltar para trás”, “voltar ao estado natural”.

Os primeiros relatos da utilização da palavra foi pelo cientista Thomas Young em 1807 que a utilizou para descrever a capacidade de um corpo deformado por uma força externa voltar ao estado natural quando esta mesma força é cessada, para exemplificar melhor o significado da palavra podemos usar um elástico como exemplo. Através da aplicação de uma força você pode esticar um elástico, e assim que você o solta, ou seja, cessa a força aplicada ele volta ao seu estado natural, então podemos dizer que o elástico para a física é um material resiliente. Mas como o termo se encaixa nos dias de hoje nas diversas áreas de conhecimento? bom, vamos lá.

A palavra resiliência também é utilizado na medicina quando o indivíduo consegue encontrar um motivo para o que acontece com sua saúde, porem antes de chegar a este conceito o termo foi utilizado para descrever pessoas que conseguem se recuperar de algum evento traumático. Já na psicologia, o indivíduo resiliente é aquele que se sobressai em momentos de pressão conseguindo assim tirar um melhor proveito de sua competência, inteligência e saúde. Podemos observar que tanto na medicina quanto na psicologia o termo resiliente é utilizado para tratar de assuntos referente a saúde dos indivíduos e suas capacidades de enfrentar situações desfavoráveis. Com o passar do tempo, e termo passou a ser empregado em outras áreas de estudo até chegar na administração em 1974.

O termo na administração mantém praticamente o mesmo significado, ou seja, uma empresa é resiliente quando passa por um momento de dificuldade e mesmo assim consegue se reerguer e sair vencedora, hoje estamos vendo isso acontecer com a crise financeira, muitas empresas passaram por ela, enfrentaram dificuldades e agora estão se reestruturando e voltando a obter lucros, podemos então dizer que estas são empresas resilientes.

Podemos observar que mesmo com o passar do tempo e nas diversas áreas do conhecimento, o termo resiliente manteve o seu significado original, quer dizer que mesmo após experiências inesperadas é possível “voltar ao estado natural”, superando as dificuldades e vencendo obstáculos, conseguindo assim superar momentos difíceis para alcançar os objetivos.

E vocês? são pessoas resilientes? Suas empresas são resilientes? alguns estudos dizem que as empresas resilientes são as que se destacam melhor em seus segmentos e que sobrevivem com mais facilidade em momentos difíceis, então é hora de parar e pensar qual a atual situação da empresas em que trabalham e começarem a se adaptar as novas realidades de mercado. Não se esquecendo que isso vale para todos vocês também, sejam resilientes.

Referências:

CARMELLO, Eduardo. Resiliência: A transformação como ferramenta para construirempresas de valor. São Paulo: Gente, 2008.

FERREIRA, Antônio Buarque de Holanda. Novo Aurélio: O dicionário do século XXI. São Paulo: Nova Fronteira, 1999.

Acesso em http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-que-e-ser-resiliente/33338/ 30/06/2010

Escola e pais pelo o mesmo princípio

1 Comentário

Por um Berçário de qualidadeAo escolher uma escola, os pais dão um voto de confiança à instituição, confiantes de que seus filhos estarão bem cuidados durante todos os momentos em que eles estiverem sob a guarda dos professores e dos funcionários.
A criança pequena realiza durante o seu desenvolvimento várias atividades de natureza biológica e cultural que criam, de forma natural, suportes para as aprendizagens escolares que acontecerão a partir do ensino nas séries que constituem a educação básica.
As práticas culturais da infância promovem o desenvolvimento fundamental desse período, como a função simbólica, a percepção, a atenção e a perícia dos movimentos amplos e dos movimentos mais circunscritos das mãos, dos pulsos e dos dedos. Ouvir, olhar, tocar são ações resultantes do funcionamento dos órgãos dos sentidos, as quais se formam com as bases biológicas da espécie e a partir das experiências culturais, das vivências que cada um de nós tem nos contextos dos quais participamos. A música, o desenho, o teatro, a escultura e a dança são atividades que educam os sentidos e a atenção. As artes desenvolvem a sensibilidade da pessoa e colaboram na formação de comportamentos de “prestar atenção”.
Pais e educadores trabalham em conjunto. Em sintonia, em harmonia. Como em qualquer equipe, precisam partir dos mesmos princípios e seguir na mesma direção, deve desempenhar cada um a sua parte, em benefício de um objetivo comum: conduzir as crianças ao conhecimento e ao bem estar físico e social. Em especial para as crianças menores, mais vulneráveis, é interessante que a família e a escola trabalhem juntos. Desde um simples problema de conjuntivite, passando pelas “temporadas” de sarampo, catapora, até eventuais meningites ou conflitos comportamentais, ambas as parte devem conhecer as suas funções.
É fundamental que os pais cumprem as regras estabelecidas pela escola – não estacionando em fila dupla na saída, por exemplo – e cuidam para que seus filhos façam o mesmo – não permitindo faltas injustificáveis.
Acompanham a vida escolar dos filhos e colaboram, por meio de conversas, atividades culturais, para enriquecer os conteúdos vistos em aula.
A escola deve acolher os pais agendando entrevistas extras, além das reuniões regulares, para discutir o desempenho dos alunos e orientar os encaminhamentos paralelos, se necessário.
Abrir espaço para pais e alunos colocarem suas queixas e, se for o caso, reconhece e toma medidas corretivas em relação a falhas de avaliação, injustiças ou agressões sofridas pelos alunos por parte de professores e funcionários.
As crianças são seres em formação e, por isso, necessita de cuidado, proteção, atenção, de um desenvolvimento educacional e cultural dos adultos frente aos desafios que o mundo lhes apresenta.
A partir de uma abordagem histórico-cultural, defendo que o ser humano se constitui como síntese de múltiplas determinações, estando seu desenvolvimento e sua própria humanidade interligados a um conjunto de relações sociais.